“A Mulher Do Viajante No Tempo” – Audrey Niffenegger – Ed. Suma

“Henry!” Quase não consigo evitar enlaçá-lo em meus braços. É óbvio que ele nunca me viu antes em sua vida.

“Nós nos conhecemos? Desculpe, eu não…” (…)

Eu tento explicar. “Sou Clare Abshire, eu o conheci quando era uma garotinha…” Estou perdida porque estou apaixonada por um homem que está parado à minha frente, sem nenhuma lembrança a meu respeito. Tudo está no futuro para ele. Sinto vontade de rir da estranheza de tudo isto, estou inundada de conhecimentos sobre Henry, enquanto ele me olha perplexo e temeroso. “

“A Mulher do Viajante no Tempo”, conta a história de amor de Clare Abshire e Henry, uma historia linda porém complicada. Henry sofre de um distúrbio no DNA onde ele acaba viajando no tempo sem controle algum, sabendo simplesmente que acaba voltando para eventos importantes de sua vida.

Por meio de uma de suas viagens ao passado Henry 36, volta para o passado de Clare 06, e ela encontra Henry pela primeira vez em sua vida. O trecho que coloquei acontece no presente onde Clare que já conhece Henry desde os seis, encontra Henry que nunca a conheceu. Eles vão vivendo sua história de amor, sempre com Henry deixando Clare para trás. Eles marcam casamento e decidem ter filhos, é então que esbarramos em uma das partes mais tristes e emocionantes. Depois de muitas tentativas, Clare engravida de uma linda menina.  A história continua sempre com as indas e vindas de Henry, encontrando ou desencontrando Clare. Até que um dia...

Eu não vou contar o final só vou dizer uma coisa: Esse foi o livro que mais me fez chorar. A história é linda e com certeza super emocionante. Mostra com certeza tudo que um relacionamento passa, desde a hora das brigas até os momentos de prazer. Henry é super cavalheiro, e dá pra imaginar como ele deve sofrer quando  simplesmente some e deixa para trás o amor de sua vida. E como Clare deve se sentir vendo Henry indo embora. O final é deslumbrante.

Em 4 palavras: Maravilhoso. Impossível não chorar!

A narrativa vai e vem no livro. Não é narrado cronologicamente, o que em alguns momentos exige maior nível de concentração, mas não prejudica em nada. E a história horas é narrada por Clare e outras vezes por Henry, o que garante que o leitor compreenda e veja os dois lados da situação. Confesso que as vezes fiquei com raiva de Henry, mas também com raiva de Clare as vezes.

O livro também virou filme, que veio traduzido para o Brasil como: “Te Amarei para Sempre”. Odeio quando eles trocam o nome. Vou deixar o trailer. Eu pessoalmente gostei da adaptação. Sem contar que os atores são lindos. ^^

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